Uma Breve História de Quase Tudo
Critica:
Poucas vezes paramos para pensar em quão curioso é o
mundo que nos rodeia. A vida que levamos não nos deixa tempo para chorar e
lamentar, quanto mais duvidar de nossas origens. A ciência exige estranhos
companheiros e tortuosos caminhos, mas termina por encontrar razão na busca
pela verdade. Ao menos, quase sempre. Na obra de Bill Bryson "Uma Breve
História de Quase Tudo", iniciamos uma viagem desde o mais íntimo de nossa
existência até as perguntas mais ambiciosas; desde a célula até o sol; desde o
DNA até os vulcões. Nesse percurso, vamos deparando com as conquistas humanas
no caminho estreito do conhecimento. Na obra aparecem diversos personagens nem
todos conhecidos, mas cuja intervenção foi fundamental para que os
protagonistas alcançassem suas metas. E só o reconhecimento da importância
desses personagens já merece a leitura. O mais assombroso é descobrir que temos
aprendido na história, freqüentemente, diversas distorções sobre Darwin,
Parkinson e mesmo Newton, e como o descobrimento é fruto da mais pequena
casualidade. Ver como o azar tem interferido na história dos hominídeos, é
muito instrutivo e esclarecedor. O interesse que também desperta o trabalho de
Bill Bryson quando aborda matérias não muito amigáveis é de um mérito enorme, e
desperta a máxima curiosidade ao explicar a mitose celular ou o contabilizar de
átomos no universo. Relata ainda as vicissitudes do homem ao colocar uma idade
no planeta em que vivemos.
David Vieira
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